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06-02-2013, 1:46
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É, de facto Maria Teresa de Filippis que aparece nesta fotografia.
Chamou-me a atenção, não só pelo carro, um Porsche Behra 1.5, mas também por ela estar particularmente bonita.
A fotografia foi tirada no GP de Mónaco de 1959.
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"O que se leva da Vida ... é a Vida que se leva"
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06-02-2013, 6:16
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Citação:
Tópico Aberto originalmente por Peiroteu
É, de facto Maria Teresa de Filippis que aparece nesta fotografia.
Chamou-me a atenção, não só pelo carro, um Porsche Behra 1.5, mas também por ela estar particularmente bonita.
A fotografia foi tirada no GP de Mónaco de 1959.
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... que foi o último GP da sua curta carreira pois a morte de Jean Behra, numa corrida de suporte ao GP da Alemanha, no Avus, levou à sua (e de todos os Porsches) não participação no referido GP.
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“The 3.2 litre engine is the best that Porsche ever made” Walter Röhrl
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06-02-2013, 6:18
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A 1 de Agosto de 1959, Behra perdeu a vida neste brutal acidente que, entre outras consequências, levou a bela Maria Teresa a virar as costas às corridas.
Em contrapartida, no Grande Prémio do dia seguinte, Hans Herrmann teve o seu dia de sorte
PS: Em 1956, Richard von Frankenberg, num acidente muito semelhante ao de Behra, também foi bafejado pela sorte:
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“The 3.2 litre engine is the best that Porsche ever made” Walter Röhrl
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06-02-2013, 6:19
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Já agora, do Jornal Público de 26 de Outubro de 2011:
A história da Fórmula 1 tem um capítulo muito pequeno reservado às mulheres. Poucas tiveram a oportunidade (ou a ousadia ou a capacidade ou seja o que for) de conduzir um carro no mais importante campeonato automobilístico do mundo. A pioneira foi uma italiana, Maria Teresa de Filippis, que no fim-de-semana esteve em Portugal, a participar no Algarve Historic Festival, um encontro dedicado aos clássicos da F1.
Maria Teresa, que completa 85 anos em Novembro, é uma mulher de cabelos brancos que volta agora a Portugal, um país que tem um lugar especial na sua carreira de piloto. É que foi no circuito da Boavista, no Porto, que realizou a segunda das suas três corridas na Fórmula 1, em Agosto de 1958.
“Lembro-me que era um circuito muito difícil e perigoso. Tive um acidente tremendo, porque choquei contra um poste de iluminação”, recorda Maria Teresa de Filippis, que fala ao PÚBLICO por telefone e com o marido, Theo Huschek, a servir de intermediário. Não só por causa da língua, mas acima de tudo pelas dificuldades auditivas desta ex-piloto, que perdeu a audição num dos ouvidos desde os tempos em que fazia corridas de automóveis. “Ela não só não ouve muito bem, como só ouve o que quer”, brinca o marido, dando razão aos que falam de uma mulher com personalidade forte.
Essa forma de estar na vida, aliás, é em boa parte a explicação de ter sido pioneira num mundo que antes, durante e após a sua passagem pela Fórmula 1 sempre foi dominado por homens. “Ela começou a correr por causa dos irmãos. Um deles disse que ela só era boa a andar de cavalo e outro dizia que ela também seria boa nos carros. Por isso, fizeram uma aposta. Ela entrou numa corrida com o carro da família e ficou em segundo logo na primeira corrida, em Cava dei Tirreni. Na semana seguinte, ganhou uma corrida e decidiu que era o seu futuro”, conta Theo Huschek.
Aos 22 anos, Maria Teresa começava o percurso que a levaria, algum tempo depois, a abrir uma página inédita na história da Fórmula 1. Em 1958, esteve no Mónaco mas não conseguiu a qualificação para o Grande Prémio. Poucas semanas depois, voltou a tentar a sorte na Bélgica, onde ficaria no 10.º lugar, numa corrida em que grandes pilotos, como Jack Brabham, Graham Hill e Stirling Moss, não chegaram ao fim. Foi a primeira vez que uma mulher terminou uma corrida na F1. De Filippis esteve depois em Portugal e em Itália, onde (sempre ao volante de um Maserati 250 F) não chegou ao fim. E, pelo meio, viveu “um dos momentos mais tristes” da sua vida.
A recusa machista
Tudo aconteceu no Grande Prémio de França de 1958, para o qual a Maserati a inscreveu. “O director, Toto Roche, recusou a participação dela, por ser mulher. Toto Roche foi à conferência de imprensa, mostrou uma grande fotografia da Maria Teresa e disse: “Uma jovem tão bonita como esta não deve usar nenhum capacete a não ser o secador do cabeleireiro.” Quando soube, ela ficou furiosa e disse que se o tivesse à frente o teria esmurrado”, conta o marido da italiana, uma mulher de uma família rica de Nápoles que nunca aceitou ordens fosse de quem fosse.
“Maria Teresa é de uma família extremamente rica do Sul de Itália e sempre foi educada segundo a ideia de que ninguém no mundo podia dizer fosse o que fosse a um De Filippis. Por isso é que ela nunca correu pela Ferrari, porque nunca quis ser mandada”, conta Theo.
Il pilotino, como ficou conhecida em Itália, desistiu da Fórmula 1 logo em 1959, um ano depois de entrar. E a explicação é muito simples: cansou-se de ver os amigos morrerem. “Naquela altura os pilotos eram todos amigos, quase como uma família. Não é como hoje”, afirma o marido. “Ela parou porque, em 1959, o Jean Behra morreu em Avus [Alemanha] num carro em que a Maria Teresa devia correr. Depois disso, deixou as corridas e dedicou-se à família”, conta Theo, que conheceu a senhora De Filippis precisamente nas corridas de automóveis, quando era apenas um fã como outro qualquer.
Depois de Maria Teresa, apenas mais uma mulher logrou participar numa corrida de Fórmula 1 e outras três estiveram em sessões de qualificação (ver caixa). Mas porque será que a competição não atraiu mais mulheres? “Costumo dizer que quando se olha para os pilotos e se vê os pescoços musculados deles, nenhuma mulher quer ser assim. Isso pode ser uma explicação, mas não tenho a certeza”, responde De Filippis, admitindo que as mulheres “estranhamente” também nunca tiveram grande apoio dos patrocinadores.
Maria Teresa continua ligada ao automobilismo (é vice-presidente da Associação de Antigos Pilotos da F1), mas já não acompanha muito a modalidade. Os seus heróis são Fangio e Senna e não tanto Alonso e Vettel, até porque a tecnologia da actualidade lhe faz alguma confusão. “Ela pergunta-se como é que os rapazes conseguem lidar com aqueles botões todos [no volante do carro de Fórmula 1]. Às vezes, tem a sensação de que não são eles a conduzir o carro, mas sim o carro a conduzir os pilotos”, conclui Theo, fã número um da senhora Fórmula 1. “É difícil explicar quão especial ela é.”
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“The 3.2 litre engine is the best that Porsche ever made” Walter Röhrl
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06-02-2013, 11:17
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Citação:
Tópico Aberto originalmente por Peiroteu
É, de facto Maria Teresa de Filippis que aparece nesta fotografia.
Chamou-me a atenção, não só pelo carro, um Porsche Behra 1.5, mas também por ela estar particularmente bonita.
A fotografia foi tirada no GP de Mónaco de 1959.
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Relativamente ao carro é efectivamente um (o) Behra-Porsche e não um 718 como muitas vezes é referido. Embora use a mecânica e muitos componentes do dito 718, é um chassis diferente idealizado por um francês (Behra), projectado e construído por um italiano (Valerio Colotti).
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06-02-2013, 11:30
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Citação:
Tópico Aberto originalmente por Ace
Já agora, do Jornal Público de 26 de Outubro de 2011:
Os seus heróis são Fangio e Senna e não tanto Alonso e Vettel, até porque a tecnologia da actualidade lhe faz alguma confusão. “Ela pergunta-se como é que os rapazes conseguem lidar com aqueles botões todos [no volante do carro de Fórmula 1]. Às vezes, tem a sensação de que não são eles a conduzir o carro, mas sim o carro a conduzir os pilotos...”
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Obrigado Armando!
Um pequeno off-topic em que concordo inteiramente com a opinião da Senhora Dona Maria Teresa de Filippis:
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Não há idades… porque todos somos meninos perante e beleza e a sedução de um Porsche
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06-02-2013, 11:49
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Citação:
Tópico Aberto originalmente por Diácono Luís
Um pequeno off-topic
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Então, para por temo ao off-topic e na continuação do tópico, com a permissão do Peiroteu, lanço mais um desafio:
Filho daquele que foi apelidado de "Bergkönig", ou “Rei-da-montanha” (pelo seu domínio neste tipo de provas automóveis nos anos 30) ganhou para si o epiteto de "Regenmeister" (ou mestre da chuva) pela sua habilidade na pilotagem em pisos molhados. Para além de, muito novo ainda, já se sentir atraído pelos Porsches, (na foto, o Pre-A é o do pai) obteve também importantes vitórias ao volante dos carros de Stuttgart como as 24 horas de Le Mans.
Quem é o chavalo?
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06-02-2013, 11:58
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hans stuck (pai)?
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06-02-2013, 12:16
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Citação:
Tópico Aberto originalmente por bg2
hans stuck (pai)?
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Para a tua geração pode ser.
Para a minha é o filho e o Ferdinand e o Johannes são netos
É efectivamente o Hans-Joachim Stuck, o segundo de uma dinastia de Stucks que já vai na terceira geração.
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06-02-2013, 17:10
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Mais uma, já que a anterior durou pouco, antes de devolver o tópico ao Peiroteu:
Outro piloto que passou pela Formula 1. Este, ao contrário dos anteriores, teve uma (ou mais) carreira (s) com grande sucesso. Porém, nesta prova, em que também se registou a primeira vitória de um Porsche 917, foi o último a cruzar a meta.
Quem, quando e onde? (e em que Porsche)
a0.jpg
A foto é de Artur Fenzlau, ©Technisches Museum Wien
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