Mais do que uma marca, “
Porsche” é o nome de uma família. Quando
Ferdinand Porsche se estabeleceu em Stuttgart em 1931, a actividade do seu gabinete da
Kronenstrasse era, essencialmente, a elaboração de Projectos para terceiros. Embora
Ferdinand Porsche já naquela altura desejasse e almejasse a criação de um veículo que ostentasse o seu nome por direito, o certo é que só em 1948 com a criação do Protótipo 356 Roadster é que isso vai acontecer. A partir daqui e em diante, todos os carros desta marca passarão a ostentar o “
script” da Porsche que é, exactamente, e apenas:
“P*O*R*S*C*H*E”. Não vou contudo falar da evolução deste “
lettering” porque isso daria de per si um tópico à parte. Basta ver as tropelias que aconteceram nos primeiros tempos a este propósito e da extensa evolução até à sua última versão (diga-se muito feliz) que vai aparecer no
Panamera.
O que se trata aqui agora, é mesmo o
brasão da Porsche. O
escudo. O
símbolo. O
logótipo. O
emblema.
O que se lhe queira chamar. É o elemento de identidade da marca, que vai separa-la das demais, tornando-a única e distinta. O escudo da Porsche é a assinatura institucional da marca Porsche, a sua representação gráfica perante o mercado. O brazão da Porsche pretende (à semelhança do que acontece com outras marcas) revelar a imagem e a personalidade da empresa.
Este tipo de filosofia de
Marketing empresarial é já “bastante” antigo. Mesmo na Indústria automóvel os exemplos abundam: o logótipo da
Fiat é de 1899, o da
Ford de 1903, o da
Mercedes de 1909. Até o da
Mazda dista já do ano de 1934. O certo é que, quando a Porsche inicia a sua actividade empresarial a vender os seus automóveis, ninguém na empresa teve sensibilidade para a necessidade da criação de um Logótipo ou de um símbolo próprio. E assim andou, nos seus primeiros 4 anos de vida.
MAXMILIAN HOFFMAN – O PILOTO VENDEDOR.
Maximilian E. Hoffman era um personagem muito forte da “Society Nova Yorkina” conhecido por “
MAX”. Era um emigrante Austríaco de sucesso. O exemplo acabado do American Dream. Antigo piloto de automóveis, foi o primeiro representante da marca Francesa
Amilcar. Com a guerra fugiu para a América. Apostou, e bem, na importação e representação (aquilo que na altura se chamava de “
distributor”) de carros estrangeiros, principalmente alemães como os
BMW e
Mercedes, mas também italianos e ingleses (
Alfa Romeo, Fiat, Jaguar, etc.) que eram os que estavam em voga na alta sociedade. Em 1947 criou a
Hoffman Motor Company. O seu Stand mais famoso, desenhado pelo arquitecto
Frank Loyd Right, ficava no n.º
487 da Park Avenue, uma zona chique de Nova York e foi inaugurado em 1954. Como
Max sabia que a sua clientela era cheia de posses e educada com valores, instituiu como imagem de marca a celebração de negócios com um simples aperto de mão (o
Gentleman Agreement), prescindindo de extensos clausulados escritos como garantia. A alta roda admirava-o e
Max era uma figura com classe. Um Playboy, capaz de enfeitiçar o seu interlocutor com o seu charme. Chamavam-lhe o
Duveen dos automóveis (Duveen foi o maior negociante de arte de todos os tempos e também era Nova Yorkino). A sua influência nos construtores era tanta, que ele chegava a condicionar a produção e o desenho dos modelos. Aconteceu com o Porsche Speedster, que foi uma “imposição” de Max, para a Porsche construir um Porsche à imagem americana e com o
Mercedes 300 SL, também uma exigência sua para recriar para a estrada o
SLR de competição. Incrível e notável.
Foto: O espectacular Stand de Park Avenue, em Nova York:
Foto: Dealer Award – 1954 a 1959:
E
Hoffman vai também enfeitiçar a família Porsche, de quem se vai tornar grande amigo. Os Porsche eram gente simples. A convivência com Hoffman, que vai ser presença assídua em casa da família Porsche durante períodos de férias, vai ser determinante em muitos aspectos da vida da Porsche.
O impacto de
Hoffman na Porsche, infelizmente, está ou foi esquecido. A maioria das pessoas nem sequer imagina que este homem foi o grande responsável pelo sucesso da Porsche. Foi ele que no início dos anos 50 meteu os dois primeiros Porsche na América. Para além do
Speedster, é da cabeça dele que sai outra fantástica criação Porsche: o
America Roadster. Como se ainda não bastasse, foi
Max quem inventou o nome “
Spyder” para baptizar o
Type 550, ainda hoje utilizado no RS de competição.
Max deu tanto à Porsche e em troca...teve o esquecimento. Se houvesse justiça,
Max Hoffman teria hoje uma ala no novo Museu da Porsche.
Houve tempos em que
Max chegou a vender mais de um quarto da Produção total da fábrica. A sua popularidade era tanta, que ele tinha autorização da Polícia de Nova York para fazer demonstrações de velocidade na via pública, para impressionar os potenciais clientes.
Foto: Faca de abrir correspondência de Max Hoffman:
Foto: Max com o Prof. Albert Prinzing e carta enviada à Porsche KG. Reparem na morada:
Foto: Max Hoffman nas boxes da Porsche em Nurburgring:
O 37.º “SALON DE LÁUTOMOBILE, DU CYCLE ET DES SPORTS”
O 37.º Salão do Automóvel de Paris, “
Salon de L'Automobile, du Cycle et des Sports” teve lugar no “G
rand Palais des Champs Elysees et Parc des Expositions” desde o dia 5 até ao dia 15 de Outubro de 1950.
Ferdinand Porsche já estava gravemente doente e os médicos aconselhavam-lhe o recato da sua casa. No mês anterior (3 de Setembro) tinha tido uma grande festa do seu 75.º aniversário no Castelo de Solitude e sentia-se ainda com energia e vontade de viver. Ao arrepio das recomendações (mesmo as da família)
Ferdinand Porsche vai partir para Paris rumo ao Salão, onde a Porsche iria estar representada. Faz-se acompanhar do seu fiél Secretário
Ghislaine Kaes e pelo
Professor Albert Prinzing. Vai ser não só o seu último Salão, como vai ser a última viagem da sua vida. A viagem aos Campos Elísios. Dali a menos de um mês, no dia 19 de Outubro,
Ferdinand Porsche sofrerá um violento ataque do coração. Como é sabido, a saúde de Porsche ficou extremamente abalada com o longo período que esteve preso em França. A prisão Francesa foi uma “estocada” violentíssima na sua pessoa, principalmente ao nível psicológico. O regresso a Paris, por ocasião do Salão, vai desenvolver nele uma espécie de stress pós-traumático. Quando tem o enfarte, os médicos alemães são peremptórios em diagnosticar uma causa psicológica e não propriamente física. O regresso a França teve um efeito devastador e a factura foi altíssima.
Vai ser, no entanto, neste Salão, que
Ferdinand Porsche vai ter oportunidade de conhecer
Maximilian Hoffman. Um Salão histórico, também por este facto. Foi uma oportunidade única para estes dois homens. A única oportunidade possível na vida de ambos.
Ferdinand Porsche estava já perto da morte, mas irá ser depois o seu filho
Ferry, a desenvolver os futuros contactos com
Max Hoffman. E, principalmente, aquele que dará origem ao símbolo da Porsche.
Foto: A comitiva porsche em conversações com representantes do Automóvel Clube de França, na zona de lazer do Salão Automóvel do Grand Palais (Ferdinand Porsche foi uma das grandes atracções):
Fotos: outras imagens de Ferdinand Porsche na exposição:
O VERÃO QUENTE DE 1952 – A LENDA E O MITO DA CRIAÇÃO DO SÍMBOLO DA PORSCHE EM NOVA YORK.
A primeira reunião pessoal de
Ferry Porsche com
Max em Nova York ocorreu em Dezembro de 1951. A Porsche sempre que enviava alguém a Nova York, alojava-se no
Hotel Delmonico, exactamente na
Park Avenue (n.º 502), em frente ao Stand de
Max Hoffman. Em Agosto de 1952,
Max Hoffman regressa a Áustria para passar uma temporada de férias de verão. Antes de partir, desloca-se prepositadamente a Stuttgart para desafiar
Ferry Porsche para, também regressar à América, uma vez que ele tinha recomendado à
Studebaker que a Porsche fosse sua consultora para questões de Engenharia e, eventualmente, desenhar-lhes um automóvel.
Ferry Porsche, juntamente com a sua mulher
Dorothea (Dodo) e
Karl Rabe, viajam a bordo do
Queen Elizabeth de Cherbourg para Nova York, no dia 27 Agosto de 1952. Hão-de regressar em Setembro à Alemanha. Pelo caminho, na ida, recebem um telegrama no barco, comunicando-lhes a morte de
Anton Piëch, marido de
Louise Porsche Piëch (irmã de Ferry, portanto seu cunhado). Era já tarde para voltar atrás.
Foto: O RMS Queen Elisabeth e Ferry Porsche no seu convés, a caminho da América. Na bagagem de regresso, irá trazer o símbolo da Porsche:
Foto: O Hotel Delmonico na Park Avenue, a casa dos Porsche em Nova York:
Fotos: Durante mais de um mês, Ferry Porsche calcorreu a América, com especial atenção para Detroit. Na primeira imagem Ferry. Na segunda Max. Nas outras duas Ferry e Max no terraço do Hotel em Nova York:
E eis que, senão quando, durante esta estadia, e durante um almoço que ficará célebre para sempre na história da Porsche,
Max Hoffman, raposa dos negócios, alerta
Ferry Porsche para a necessidade da criação de um símbolo para a porsche, para fazer acompanhar o “
script”. “
Os clientes gostam de ter um emblema da marca. São vaidosos e apreciam este género de pormenores nos seus carros. Dá-lhes exclusividade e pompa. O possuidor de um automóvel com emblema, tende a devotar-lhe um sentimento de LEALDADE! – disse
Max Hoffman a
Ferry, desafiando-o a criar um para a Porsche, colmatando essa lacuna. Então, confrontado com esta reflexão pelo “americano”, reza a “lenda”, ou “mito urbano” que
Ferry Porsche, olhou de esguelha para
Hoffman e ter-lhe-à dito: “
Ai queres um símbolo? Eu dou-te o símbolo”. E ditas estas palavras, pegou numa caneta e começou a desenhar no guardanapo de papel. Pegou no escudo de Wurttemberg, colocou-lhe o cavalo de Estugarda. Encimou-lhe o nome da família e voilá!! Nasce o escudo da Porsche. E o esquiço é enviado para a Alemanha, afim de que o departamento de Design pudesse imediatamente começar a trabalhar no apuro estético final.
Foto: America 1952. Um dos almoços de Ferry Porsche com Max Hoffman:
Pois...esta é a versão oficial da Porsche. Difundida de forma irreprensível ao longo de toda a sua história, e chegando até, através do seu Departamento de Marketing a elaborar fascinantes guardanapos, com réplicas do esquiço autêntico, original.
Esta tese oficial é muito interessante e representa, na minha opinião, uma excelente jogada em termos de Marketing. Por um lado imortaliza
Ferry Porsche como o criador do símbolo da Porsche. Por outro, eleva o acontecimento a um rasgo de inspiração divina sobre um génio na terra. O acto da criação do símbolo faz lembrar
Ferry Porsche como uma espécie de
Leonardo da Vinci.
Conforme já pude escrever noutro lado, existem 3 coisas que na minha humilde opinião não batem certo:
1)
Max Hoffman, um milionário playboy da Alta sociedade Nova Yorkina leva Ferry Porsche a almoçar num Restaurante que usa guardanapos de papel.
2)
Na primeira tentativa, entre uma peça de fruta e o café, é conseguido o resultado final do escudo, tal qual permanece até hoje (sem quaisquer outras variantes de teste ou de estudo).
3)
Se Ferry Porsche enviou o esquiço original, onde é que ele está? No Museu?
Fotos: Réplica do “lendário” guardanapo e a posição oficial sobre o assunto, baseada nas próprias palavras de Ferry Porsche deixadas em testemunho na sua Biografia:
Enfim. Para mim, no entanto, julgo que o mérito do desenho deverá ser atribuído ao Engenheiro
Franz Xaver Reimspiess,
Lepper e
Erwin Komenda. O Primeiro chefe dos Estúdios de Design da Porsche e o criador do Logótipo da VolksWagen. O segundo Chefe do Departamento de Publicidade da Porsche. E o terceiro...bem, o terceiro não precisa de apresentações. Ao contrário do que se quer fazer crer, o emblema/escudo da Porsche não nasceu às três pancadas a ajudar a digestão de uma refeição, mas foi cuidadosamente estudado e trabalhado.
Foto: O primeiro dos primeiros escudos da Porsche feito pelo trio RLK:
Foto: Erwin Komenda e Franz Xaver Reimspiess:
Este escudo sofreu no entanto, (a meu ver e de outros na altura) de um defeito: copiou em demasia referências oficiais adoptando-as como elementos do Brasão. A lógica que esteve na ideia original, foi, em termos rasos, utilizar dois símbolos já existentes e justapô-los (o brasão de Wurttemberg e o escudo de Estugarda) adicionando-lhes um terceiro elemento: o nome da família Porsche. Embora não se fale disso actualmente, o símbolo da Porsche caiu muito mal nas autoridades Alemãs que se prontificou a reagir contra a utilização dos símbolos oficiais do Estado por parte de uma empresa comercial privada. Terá dado inclusivé, origem à primeira contenda jurídica da empresa. A posição Estatal, terá posteriormente “amolecido”, nomeadamente a da Cidade de Estugarda, quando percebeu que a porsche poderia acabar por ser um bom Estandarte do escudo da cidade, como acabou por acontecer. Hoje em dia, a Porsche é a maior embaixadora daquelas cores e símbolos, espalhando-os por todo o Planeta, com devoção.
OS ELEMENTOS DO SÍMBOLO DA PORSCHE
Tecnicamente falando, poderá pensar-se que a Porsche não terá um
brasão de armas (brasão) e, seria mais correcto falar-se em
Escudo, que geralmente é a parte principal da figura que forma o brasão. No entanto, em alguns dos casos, o escudo é o próprio brasão completo –que é o que me parece acontecer no caso da Porsche. Claro que, antes de mais, torna-se claro a função de logótipo de marca de tal símbolo. Simbolo que no entanto, não deixa de representar o brasão/escudo, identificador de uma família (a família Porsche).
O primeiro desenho do escudo da Porsche aparecia como o de um
Escudo boleado (escudo com a ponta redonda) que era tradicional da Alemanha, mas também de Portugal. Posteriormente esta forma foi abandonada e foi adoptada a forma de
Escudo clássica ou ogival, que tem a ponta inferior em forma de lança ou ogiva.
1 - Brazão de armas do Estado de (Baden) Württemberg.
Estado federal localizado no sudoeste daAlemanha, para leste do Alto Reno, sendo o terceiro maior estado da Alemanha, tanto em área como em população. A sua capital é Estugarda. – o seu símbolo é representado pelas listas vermelhas e pretas e pelos chifres de veado, representados no escudo da Porsche. A representação dos 3 chifres de veado, remontam ao escudo das armas do
Conde Konrad e de seu pai
Hartmann, representando o antigo condado de
Nellenburg, que adoptou 3 chifres azuis. A primeira referência aos 3 chifres de veado, aparece nas armas de
Von der Ersten (1380) onde se vê uma engraçada e esquisita representação de um capacete com uma crista de penas de pavão.
2 – O selo do Município de Estugarda.
Colocado no Centro do escudo da Porsche, como forma de acabar com a âmbiguidade das origens Austríacas e da muito difícil estadia em Gmund, na Áustria. A Porsche queria, de uma forma muito forte, deixar claro que as raízes pertencem a Estugarda.
Stuttgart – Stutt Garten – Stud Garden - Stutengarten é a palavra antiga que em Alemão significava “
Gestüt” que traduzida para português significa “picadeiro” ou “campo de cavalos” e em Italiano "scuderia" (Como a Ferrari também foi buscar exactamente o mesmo cavalo de Estugarda para o seu símbolo, o S. F. que lhe coloca por baixo, significa, exactamente “Scuderia Ferrari”. Não é estúpido, por isso, dizer-se que o logotipo da Ferrari tem uma referência e uma menção à Porsche – via Estugarda). O cavalo da Ferrari é o mesmo cavalo da Porsche.
Enzo Ferrari vai adoptá-lo como amuleto, a sugestão da viúva de
Francesco Baracca, um ás da aviação italiana que ostentava no seu avião, o símbolo do inimigo alemão para além de ter descravado um emblema com o mesmo símbolo.
Foto: Francesco Baracca e o seu avião decorado com o cavalo de Estugarda:
Foto: Um dos muitos cavalos espalhados por Estugarda:
O Selo de Estugarda inicialmente, até era composto por 2 cavalos, curiosamente, um em cima do outro. Será assim representado desde 1312 até 1343, data em que se passa a adoptar apenas um cavalo. Repare-se no selo de 1343 que é quase exactamente igual ao da Porsche.
Rößle é o termo antigo para representar os cavalos que antigamente povoavam o Vale de Estugarda.
Fotos: esquemas de colocação e representação dos elementos do escudo:
Foto: Alguma da evolução do escudo oficial da Porsche: o 1.º anos 60; o 2.º final dos anos 60 e anos 70; o 3.º anos 70; o 4.º final dos anos 70 e princípio dos anos 80; o 5.º anos 80; os dois últimos anos 90 e 00. Por baixo, lema da Porsche América nos anos 80:
AS CORES DA PORSCHE
Um pequeno aparte para as cores da Porsche. É comum confundirem-se quais são as cores da marca. Se perguntarmos a um adepto da Ferrari qual é a cor da Ferrari, ele nem hesita:
vermelho. Se perguntarmos a um Porschista ele não vai saber responder. Até porque a cor da Porsche não vem representada no escudo. Não é o vermelho, nem é o preto. Essas são as cores emprestadas de Württemberg. A cor oficial da Porsche é o Castanho, mais precisamente a sua variação denominada Marrom.
O Marrom é um vermelho acastanhado ou melhor, é um castanho avermelhado. Porque Marrom é a cor das castanhas. E tal cor foi a que foi adoptada pela Porsche, porque no final da Segunda Guerra Mundial, a empresa apenas tinha uma impressora de marca Glauner, que só imprimia naquela cor. E em homenagem áqueles tempos difíceis, ainda hoje a Porsche imprime os seus textos naquela cor Marrom. Quando receberem algum pacote de peças “original” reparem bem na cor em que está escrito. Toda a vida da Porsche foi feita de marrom.
Foto: um “Press Releases” de 1955 imprimido em Marrom, com várias outras impressões naquela cor:
Foto: Talvez a impressão marrom mais carismática de sempre: O prospecto de 1951 do Porsch, Type 356, 1,1 L e 1,3 L:
Foto: Caixas de peças com texto impresso em marrom, fotografadas durante a visita ao Centro Porsche de Faro:
Foto: Há quem se perca pelos símbolos:
Até à próxima!