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Tópico Aberto originalmente por 901
Acho que no 124 spider da Leiriauto vai o nosso membro João Queiroz a navegar.
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Bom dia.
Em primeiro lugar, obrigado Mário por mais estas descobertas e pela partilha que tão bem faz às nossas memórias.
O TAP 77 foi o primeiro de três que fiz (os outros dois no Escort IZ-98-19), sempre com o Henrique Brites a pilotar (e que não faria com mais ninguém, por muitos motivos).
Infelizmente, estas imagens começam a partir da 2ª ou 3ª etapa (interessante vermos o cimo da Penha "ao contrário"), e nós desistimos quase no final da Freita (última PEC de uma longuíssima 1ª etapa). Eram 6h e pouco da manhã quando a roda da frente esquerda se lembrou de fazer uma coisa que era muito comum naqueles carros (quando já não corriam pela fábrica e não havia "guito" para substituir regularmente as mangas de eixo), ou seja arreou.
As condições climatéricas nessa noite foram brutais com chuva e nevoeiro. Enfim, o verdadeiro TAP.
Quanto ao carro, o nosso, patrocinado pela Yoplait com apoio da Leiriauto, era o DN-39-85. Este era o exemplar que, depois de fazer, entre outros, o Rali de Espanha de 1972 com o Rafaele Pinto, na prova em que se sagrou Campeão Europeu, veio para a equipa Fiat - Torralta para ser conduzido pelo Luís Neto que, com ele, venceu o Nacional de Ralis de 1973. Em 1974 o Luís Neto comprou-o, com a ajuda de um patrocinador, para fazer o TAP, a única prova realizada nesse ano (tirando um circuito no Estoril em Setembro e os Campeonatos de Iniciados no final do ano).
Depois de ter estado à venda, muito tempo no Baptista Russo (ainda fez uma prova no Estoril guiado pelo Jaime Azarujinha e onde furou um pistão), foi comprado pelo André Martinho que correu com ele no final de 1975 e princípios de 1976, antes de comprar o Carrera RS que fora do Américo Nunes e do António Borges (CA-50-14?).
Com ele, fizemos os Iniciados Sul 1976, a Promoção e o TAP 77 e o Nacional de 78.
O carro que aparece duas vezes nas filmagens, também um ex-Torralta, neste caso o de Mário de Figueiredo, não me parece que seja o do Guilherme Roldão, mas antes o de Rui Assis Ferreira - Rui Cunha (a propósito de "bola", actual vice-Presidente do "Glorioso"). Digo isto. não pelos números (a memória já não dá para tanto), mas pela publicidade.
Saudações desportivas