Boas,
Acabo de saber a notícia.
A minha opinião é de que a Porsche está a tentar uma abordagem "low-profile", bastante utilizada em "take-over´s". São apelidadas de fusão estas abordagens para que a empresa vítima da compra (ou o corpo directivo, mais propriamente!) não se sinta ameaçada, descridibilizada, sem opções. Isto significa que apesar de não ter peso decisório e todas as novas dírectrizes virem do comprador, fica bem dizer-se que é uma fusão!
É uma manobra típica do comprador que, para o comprado não se sentir "engolido", apelam de fusão ou "jointnetwork". Se as negociações correrem bem, avança-se para a dita "fusão" mediante algumas (chorudas) contrapartidas ao corpo directivo, se correrem mal avança-se mesmo para a OPA hostil. Típico...
Neste caso específico algumas dificuldades conhecidas se sobrepõem à vontade da Porsche.
Acreditam que a Porsche anunciasse com tanta pompa e circunstância esta situação depois de passar anos a engendrar um esquema para adquirir a VW?!
Alguém acredita que o que se tem passado nos últimos 2 anos se proporcionou apenas porque sim?!
Estes actos de gestão planeiam-se com anos de antecedência e uma situação destas, ao fim ao cabo de "David vs Golias" não vai terminar por aqui...
Vamos ver quanto tempo vai durar o grupo de trabalho até que as comadres se chateiem e a Porsche volte ao ataque deliberado novamente.
Agora que isto já começa a fazer parte dos livros de gestão...disso não duvidem!
Abraço,