Dr. Bayard para lá do Marão - REPORTAGEM

[Dr. Bayard]

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Dr. Bayard para lá do Marão

Reportagem

O Hotel escolhido foi Mira Corgo, perto do Centro da Cidade...

... e com uma vista deslumbrante sobre o Rio Corgo!

Fazendo um zoom, é ainda mais belo!

E lá ao fundo, a seguir à lendária ponte mundialmente conhecida do Circuito de Vila Real, estava o motivo da nossa visita:
- O Teatro Municipal de Vila Real!

O Centro da Cidade, onde nos demorámos pouco, tem locais de culto verdadeiramente interessantes...

... como a Sé!

Não menos interessante, mas dedicado a outro tipo de culto, a Pastelaria Gomes e os seus "covilhetes" faz sempre parte de qualquer peregrinação que se preze!

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Palácio Mateus

Primeiro sítio sugerido de visita, foi o Palácio Mateus.
Joia arquitectónica de inegável valor, fascina-nos também pelos seus jardins!
As fotos dispensam comentários!

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O Almoço de Sábado

Quinta do Paço

Para o almoço de Sábado foi sugerido a Quinta do Paço Hotel, situada a cerca de 1 Km. do Palácio de Mateus.

Ainda que seja um Hotel Rural, em termos de restauração é um local de referência na gastronomia de Vila Real.

Com a refeição à carta, o almoço foi ao agrado de todos...

... como as fotos documentam!

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Visita aos Bastidores

Era o momento alto do programa!
Visita aos bastidores do teatro com as explicação do arquitecto que o projectou.
É uma experiência rara, a que junto à originalidade de algumas soluções, tornou esta visita inesquecível...
O grupo quase completo, pousa na escadaria...

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Após uma breve introdução, foi a vez do Arq. Filipe Oliveira Dias começar a sua explicação sobre o projecto!

A informalidade foi uma palavra de ordem... e o estar à vontade e confortável, desejado!

A sucessão de fotos que se segue, atestam de forma inequívoca o interesse dos presentes...

E porque, apesar de interessantíssima, a explicação foi promenorizada... houve quem se sentasse!

E assim continuou... durante mais de 15 minutos!

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Vista do complexo!
Com um tempo de aguaceiros, foi aproveitada uma aberta para contemplar a parte exterior...

Discretamente no topo de um dos edfícios, a marca do autor do projecto...

... vista um pouco mais de perto!

Entrando na praça, situada entre os dois edifícios, temos o elevador para quem dele necessite, e mais surpreendente um chão em vidro que ilumina naturalmente os dois pisos que lhe ficam por baixo.
Este espaço permite uma vista da cidade de Vila Real sem paralelo!

Calculos feitos, a estrutura, incluindo a parte de vidro, suporta mais de 500kg por metro quadrado.

Filipe Oliveira Dias explica a sua área de intervenção, bem como o desnível que lhe permitiu efectuar o projecto daquela forma!

Interessante é como se escondem os aparelhos de ar condicionado, para não chocar com elegância arquitectónica!

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Foi altura de descer ao foyer, que é, nem mais nem menos, que uma praça, debaixo da praça anterior, de dimensão semelhante, e onde dá acesso, para além da bilheteira discretamente colocada, ao Grande Auditório, Pequeno Auditório, e Museu do Som e da Imagem.
Uma escadaria dá acesso ao Café-Concerto, também ele com um palco!

De seguida, fomos conduzidos ao Pequeno Auditório, onde Filipe Oliveira Dias explicou a sua concepção, bem como a do Grande Auditório.

Foi uma aula que puderam os presentes assistir confortavelmente sentados.

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Uma das histórias mais curiosas prende-se com o painel de azulejo que está por detrás de Filipe Oliveira Dias.
O projecto inicial contemplava uma escultura de Mestre José Rodrigues.
Por razões politico-familiares foi o autor impedido de fazer o trabalho, apesar de pago.
Em sua substituição foi feito o painel de azulejo que está na foto.

Este o esboceto da escultura que representava uma plateia, colocando o visitante na posição de artista.
Esta obra nunca verá a luz do dia...

Filipe Oliveira Dias explica que "ao entrar o espectador tinha a sensação de estar no palco".

A plateia ouve com atenção a explicação... incrédula...

... que de forma eloquente foi apresentada pelo autor do projecto inicial.

Os quarenta visitantes espalhavam-se para contemplar e ouvir...

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Entrados no Grande Auditório, foi a vez de se falar sobre ele.

Alguns dos participantes tiraram partido das fantásticas poltronas Flame, também da autoria de Filipe Oliveira Dias, e que se podem encontrar em quatro continentes.

E já no palco, a explicação continuava, enquanto que os técnicos do espectáculo de JP Simões montavam o equipamento.

Os participantes observavam os promenores...

Entretanto o palco onde estávamos... desceu... e transformou-se em "fosso de orquestra".
Naquele momento a plateia passou a ser vista num anglo pouco comum... mostrando o excelente design das cadeiras Flame!

Os isolamentos acústicos, e a absorção de som, são detalhes que só reparamos se chamados à atenção.

E isto? Nem mais nem menos que o imenso espaço que fica por baixo do palco!
O palco pode ser parcialmente desmontável, criando alçapões, muito uteis em espectáculos de ilusionismo, por exemplo...

Durante toda a visita, muitos foram os participantes que inquiriam Filipe Oliveira Dias sobre os mais variados aspectos

[Dr. Bayard]

Foi a vez de subir, através dos elevadores existentes, à Torre Cénica.
Realmente é mesmo alto... atente-se no baterista do JP Simões... como estava longe!

A primeira explicação veio sobre o sistema de climatização...

Por questões de ruído, e atendendo à dimensão do espaço a climatizar, é necessário um grande volume de ar, mas a baixa velocidade...

Daí as condutas serem enormes...

De seguida passou-se para a àrea de manipulação dos cenários e similares.

A atenção dos visitantes está bem patente nesta foto...

Um emaranhado de fios e contrapesos, faz parte de quem, com arte, trabalha naquele espaço

Já um pouco mais em baixo... o ensaio continuava...

Se os visitantes não importunaram o ensaio... este também não distraiu nenhum dos presentes, que não perdiam pitada das explicações...