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Tópico Aberto originalmente por pedro2cv
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É a tua opinião Pedro.
Tenho para mim que foi um dos maiores talentos da Fórmula 1.
Tenho para mim que para o seu desempenho estatístico muito contribuiu a sorte e a falta de adversários. E as poucas vezes que os teve dentro da equipa, tinham que o deixar passar.
Verdade é que os carros não andam sózinhos, e para mim a sua maior virtude não foi a rapidez, o conduzir na chuva (como já ouvi dizer), mas sim um piloto que errava pouquíssimas vezes.
Uma carreira brilhante que fica ensombrada por algumas manobras anti-desportivas, que chegou ao ponto de a FIA, numa atitude sem precedentes, lhe retirar todos os pontos de uma época (equivalente a um vice-campeonato).
Quanto ao seu regresso, se pensar já era mau, tomar a atitude foi um desastre.
Para mim fica um grande piloto que se retirou demasiado cedo, e que regressou quando não, nunca, jamais, devia.
Há para aí uma rapaziada que chama Lauda para uma comparação.
Só que Lauda era um piloto, acima de todos os que existiam até ao seu tempo. Lauda senta-se num F1 3 meses depois de receber a extrema-unção, para continuar a discutir o campeonato.
Nunca saberemos se o teria conseguido! É que no Japão, debaixo de uma chuva torrencial, Lauda retira-se da corrida alegando falta de condições de segurança (ao tempo isto requeria ter ball's negras), e permite que James Hunt seja campeão.
Regressa anos depois para arranjar dinheiro, depois do falhanço da Lauda Air, numa equipa de ponta, e tendo como companheiro de equipa "o professor".
Mais uma vez Deus escreve direito por linhas tortas. Na ânsia de darem uma vitória em Mónaco ao Prost, mesmo antes de cumprida o número de voltas necessário para ter a totalidade dos pontos (tudo indica que um tal Senna lhe ia fazer a folha), Jack Ickx dá por terminada a prova, onde foram recolhidos só metade dos pontos. Este facto veio-se a revelar um desastre para o Prost que vem a perter o título por 0,5 pontos. Se em vez de ganhar tivesse sido segundo e recolhido a totalidade dos pontos, teria sido campeão por 1 ponto.
De todas as formas é o fim de um grande piloto que se retira sem o brilho de outrora, e lança a dúvida se a falta de motivação não estará relacionada com os milhões que lhe deixaram de correr para o bolso.
Ainda que seja um piloto Mercedes, será sempre recordado como um piloto Ferrari!
Que tenha uma boa saúde na reforma, são os meus votos...
porque eventualmente terão concluído que os milhões gastos no salário do MS teriam dado melhores resultados se aplicados no desenvolvimento do carro, e depois de ao fim de 3 temporadas não ter tido um único resultado de relevo (concluindo-se que, sem a supremacia técnica dos carros do passado, o MS não é o tal piloto extraordinário que tanto se pinta 
Depois da incerteza que o rodeava após a sua confirmada saída da Mercedes-Benz, Michael Schumacher anunciou esta quinta-feira pela manhã que vai terminar a carreira na Fórmula 1 no final da presente temporada. 
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