Encontra-se à venda na livraria Bertrand, a última obra do Zézé Camarinha “O último Macho Man português”. A determinada altura, o autor elabora um interessante ensaio sobre a Porsche que aqui reproduzo, naturalmente em versão Censura LKC.
Apesar de muito sucinto, temos aqui muita matéria pertinente:
1 – O Porsche é o carro dos Macho Mans?
2 – O Zézé Camarinha é um Porschista?
3 – O termo “Porscheta” é depreciativo ou tradicional português?
4 – A falta de espaço é ou não o maior defeito de um Porsche?
Exmo Senhor Reitor da Universidade Lusófona
Campo Grande, 376,
1749 – 024 Lisboa reitoria@ulusofona.pt
Zézé Camarinha, macho latino, gigolô de profissão, a residir na travessa das cambalhotas, sem número, em Portimão, Algarve, sem morada fixa principalmente no verão, vem requerer a V. Exª se digne conceder-lhe o grau de Doutor “Honoris Causa” em Relações Internacionais e Turismo pelo reconhecimento da sua competência, valorização e experiência profissional adquirida ao longo da vida, conforme Decreto Lei 74/2006 de 24 de Março.
O requerente baseia-se na sólida experiência e preparação teórica e prática adquirida na relação com as turistas de várias nacionalidades, contribuindo de forma acentuada para a melhoria do turismo algarvio e um aumento significativo do nosso Produto Interno Bruto. É um profissional que, individualmente ou em equipa é capaz de observar e avaliar rapidamente todas as componentes que definem determinados contextos e intervir neles directa e activamente sem razões de queixa para ninguém.
Domina todas as línguas maternas e na linguagem gestual não tem limites, dá ênfase à sua formação profissional concebendo o turismo como um fenómeno a rentabilizar, dando satisfação às turistas sem prejuízo para o ambiente e para os residentes nacionais. Tanto sabe tossir em dinamarquês como espirrar em sueco. Mantém níveis elevados nesta actividade altamente competitiva e globalizante, preparando-se para os novos paradigmas de desenvolvimento turístico que farão de Portugal um país muito melhor.
Assim sendo, PEDE DEFERIMENTO
Portimão, 9 de Julho de 2012
O Requerente: Joseph Camarinha
__________________ Não há idades… porque todos somos meninos perante e beleza e a sedução de um Porsche
Penso que era importante averiguar qual era o Porsche do Joseph na época a que se refere a passagem do livro - se não me engano era um 914 e nesse caso, a falta de espaço para a função, está explicada.
Segundo sei, o termo Porscheta é muito antigo e surge por associação ao termo "barcheta".... ou seja, os Porsches que eram "barchetas" ou assemelham-se a tal, eram porchetas! Nunca tinha ouvido qualquer referência ao facto de tal termo ser depreciativo...
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A banalização do conceito "Porschista" é algo que me preocupa...
Nunca tinha ouvido qualquer referência ao facto de tal termo ser depreciativo...
Era o Boxster que está duas páginas atrás.
A questão da "Porscheta" tem uma história por trás. Antes de abrirmos este fórum, e antes do nome ser escolhido, ainda "andou" provisoriamente o nome Porschetas. No entanto, não foi um nome nada consensual, precisamente porque muita gente acha que é um termo depreciativo. Imaginar a sua origem no termo "barchetta" é bonito, mas a verdade é que o termo em "tugalês" tradicionalmente foi sempre empregue por aqueles que não têm Porsche. Eu, no entanto, gosto bastante do termo. Soa a popular.
Um dos primeiros ensaios do logo.
A ideia que tinha era que o homem comprou um Boxter (como etá na foto que é mais recente), depois de ser "famoso" e depois de esçrever o livro... Porque antes, na altura a que se refere o excerto,o Porsche era outro... Posso estar enganado, mas tenho a impressão de já ter ouvido esta história algures...
Mas... Who cares???
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A banalização do conceito "Porschista" é algo que me preocupa...
Era o Boxster que está duas páginas atrás.
A questão da "Porscheta" tem uma história por trás. Antes de abrirmos este fórum, e antes do nome ser escolhido, ainda "andou" provisoriamente o nome Porschetas. No entanto, não foi um nome nada consensual, precisamente porque muita gente acha que é um termo depreciativo. Imaginar a sua origem no termo "barchetta" é bonito, mas a verdade é que o termo em "tugalês" tradicionalmente foi sempre empregue por aqueles que não têm Porsche. Eu, no entanto, gosto bastante do termo. Soa a popular.
Um dos primeiros ensaios do logo.
1 – O Porsche é o carro dos Macho Mans? Não! Já foi um carro para quem tinha unhas para ele , agora é para quem tem dinheiro para lhe chegar.
2 – O Zézé Camarinha é um Porschista? Não faço a mais remota idéia pois não sei a quem te estás a referir!
3 – O termo “Porscheta” é depreciativo ou tradicional português? A primeira vez que ouvi esse termo foi da boca de um grande Porschista ( o falecido Vicente, dono da Vicencar de Leiria) e não gostei! Mas pareceu-me aplicado com carinho...
4 – A falta de espaço é ou não o maior defeito de um Porsche? Qual falta de espaço? Para quê? Ser queres uma camioneta compras uma...
Beijinhos e abraços e sempre a considerar-vos a todos!
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