Vou relatar o pequeno episódio que me aconteceu este Domingo.
Estava eu a passar a ViaVerde de acesso à A5 por volta das 18h00 no meu "velho companheiro" Suzuki GrandVitara, de regresso a casa depois de uma tarde a trabalhar, mergulhado em pensamentos e até um bocadinho indiferente, quando um ruido familiar me chamou a atenção, parecia o rugir de um predador de grandes dimensões - Uma especie de rugido meio gritado a fazer lembrar um puma.
Olhei para a direita e vinda do lado de Cascais a passar a ViaVerde mas no outro estremo, circulava um CGT - imaculado, cinzento, pareceu-me um pouco mais escuro que prata, com as enormas maxilas amarelas dos discos em destaque.
Fui acometido de uma vontade subita (isto acontece-me às vezes
) de tentar aproximar-me para o ver melhor, o entusiasmo que este carro sempre me despertou, aliado ao facto de ser a primeira vez que via um a circular assim ao mesmo tempo que eu, fez com que excepcionalmente desprezasse os tempos de aquecimento do Suzuki e vai de 3ª a fundo a ver se conseguia meter-me atrás dele.
A questão é que ele ía num ritmo totalmente inacessivel para o modesto Suzuki, mesmo tendo que abrandar de vez em quando por causa daqueles que iam na faixa da esquerda e mesmo eu nunca tendo baixado dos 160, não deu para mais do que ter a prespectiva da traseira a afastar-se com convicção, aqui e ali entrecortada com a necessidade de abrandar por breves instantes.
O CGT continua a ser um carro fabuloso, parece um carro de Le Mans, as dimensões, o som, transportam-nos para a competição, ainda é em minha opinião o porsche de estrada mais impressionante alguma vez feito.
Encontro imediato com uma criatura especial
Modo Linear
