Saga Porsche-VW

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STUTTGART (Bloomberg) -- Porsche SE, the maker of the 911 sports car, is likely to win an appeals case over a shareholder meeting during its failed bid to take over Volkswagen AG, a German judge said in a preliminary assessment of the case.

Minority investors may not win their bid to invalidate shareholder votes over directors' approval of an “unconscionably” high salary for CEO Wendelin Wiedeking and other officials, Presiding Judge Eberhard Stilz said at a hearing at the Stuttgart Higher Regional Court.

“It's important to stress that it is not our task to rule on whether the compensation was illicit or whether the bid to take over Volkswagen was handled in line with the law,” Stilz said on Nov. 3.

“We only have to judge whether the shareholders' decisions were taken wrongfully, and that only indirectly touches these issues.”

The failed bid led to Wiedeking's ouster in 2009, regulatory probes, and lawsuits in U.S. and Germany.

Volkswagen agreed to join with Stuttgart-based Porsche in August 2009 after the sports-carmaker's debt tripled to more than 10 billion euros ($14 billion) following the failed bid. Porsche in fiscal 2008 paid 143.5 million euros to its management board.

Shareholders have wide discretion when deciding whether to discharge directors and executives from liability over their actions, Stilz said. The court may still change its view after hearing the parties' arguments, according to the judge. The court scheduled a ruling for Nov. 17.

'Catastrophic signal'

“If this court grants a carte blanche to Porsche over these issues, it would be a catastrophic signal, also in terms of the competition of financial markets,” said Martin Weidemann, a lawyer for the plaintiffs. “It will also be an issue what courts in this country can offer investors.”

The suit seeks to invalidate the votes to discharge executives and directors from liability for their actions in fiscal 2008. The case also targets the votes approving the appointment and remuneration of supervisory board members.

The minority investors are appealing a lower court ruling that rejected their claims. The shareholder meeting in today's case took place in January 2009, before Porsche's takeover bid was abandoned.

Porsche considers the claims unfounded, company spokesman Albrecht Bamler said.

$1 billion loss hit

The investors argue Porsche should have answered more questions at the meeting about its strategy leading to an October 2008 announcement that it controlled 42.6 percent of Volkswagen shares and had secured so-called cash-settled options for another 31.5 percent.

The statement caused VW shares to surge as short sellers were forced to buy shares borrowed in a bet that Volkswagen stock would fall.

Previously, Porsche had said it was seeking a 50 percent stake in the company.

The events led to probes by Germany's financial-market regulator BaFin and prosecutors. Short sellers have filed U.S. lawsuits claiming the sports carmaker secretly cornered the market in VW shares and cost them more than $1 billion.

Porsche was right not to answer all questions about derivatives it used in the process, because such disclosures could have damaged the interests of the company, Stilz said.

The case is OLG Stuttgart, 20 U 2/10.

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[MRS]

Porsche faces first German lawsuit over VW share losses



The first German lawsuit against Porsche Automobil Holding SE claiming losses related to the sale of Volkswagen AG stock options in 2008, has been filed, a district court in Stuttgart said on Monday.

Lawsuits are a major concern for Porsche's planned merger with Volkswagen, scheduled for this year, since U.S. hedge funds sued the company for billions, putting the deal at risk.

In the new lawsuit filed by Berlin-based law firm FPS, the plaintiff wants its 3.1 million euros ($4.0 million) loss compensated by Porsche and the German unit of Canadian lender Maple Bank, according to a court spokesman.

The plaintiff is claiming damages incurred on options bets after he relied on Porsche's public statements that it didn't intend to take over Volkswagen, his lawyer Christoph von Arnim said in a statement on law firm FPS Rechtsanwaelte & Notare's website today.

“By denying its intention, Porsche manipulated the price of VW shares to its own advantage” hurting “market participants who relied on the adequacy of the information,” von Arnim said. “This crosses the line to intentionally and illicitly causing harm to others.” He declined to identify his client.

Some investors alleged they were victimized when Porsche's banks covertly amassed a stake of VW voting shares as collateral against cash-settled options as part of the so-called "stealth takeover" of Europe's largest automaker. Porsche said on Oct. 26, 2008, that it controlled most of Volkswagen's common stock, causing the shares to surge as short sellers raced to cover their positions.

A massive short squeeze in late 2008 sent the stock up to 1,000 euros and very briefly made Volkswagen the most valuable company in the world by market capitalization.

"We still think that we abided by the law when trying to take over Volkswagen," a Porsche spokesman said, adding the carmaker had not yet received the complaint.

Maple Bank spokeswoman Barbara Fuchs said the lender didn't violate any rules.

In December Porsche won dismissal of a $2 billion suit by hedge funds over the issue in a Manhattan court, which said the case couldn't be heard in the U.S. because it was based on laws that only apply to companies listed there.

The German suit was filed in the Regional Court of Stuttgart. It hasn't yet been served, as court fees still have to be paid, court spokesman Bernhard Schabel said.

Bloomberg and Reuters contributed to this story




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http://www.autonews.com/article/2011...110229938/1317

mais umas informações interesantes

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A relação VW-Porsche foi sempre um pouco estranha e novelesca fazendo lembrar o romance de Maurice Druon "Os Reis Malditos".
Neste caso, a Porsche é o "maldito", aparentemente forçada a lidar com a VW ao longo da sua história controversa, terminando na posição triste de ser comprada pela sua “própria criança”.

Nem todos sabem que a Porsche não foi sempre um fabricante de automóveis. Na verdade, inicialmente existiram como uma casa de consultoria de design.

No entanto, Hitler interessou-se pelos meios motorizados em benefício da sua propaganda, criando assim uma colaboração muito estreita entre a liderança nazista e Porsche. Essa união deu origem à Volkswagen, o famoso Panzerjäger Tigre destruidor tanque infame e outras máquinas de guerra que Hitler imaginava e Porsche os transformou em realidade, levando até Enzo Ferrari a disser que quando ele abandonou as corridas de carros desportivos não estavam longe da verdade: "A Porsche não faz carros de corrida, ele faz armas".
Porsche criou fantásticos carros de desporto, mas dependendo da demanda, um tanque aqui ou um foguete ali.

O primeiro projecto nascido em 1938, Porsche 64 ou VW Aerocoupe, ironicamente (ou talvez não), foram construídos com um monte de peças da Volkswagen, o carro mais barato e popular criado por Ferdinand Porsche a pedido explícito de Hitler, que só queria um automóvel barato e fiável, consta que apenas três existem.


O primeiro verdadeiro Porsche, só foi lançado após a Segunda Guerra Mundial, em 1948 o 365, leve e aerodinâmico do tipo desportivo, deixando marcas na história da nova marca, estabelecendo os princípios da Porsche ao longo dos anos.
Após o 356, que vendeu como pão quente em várias variantes de carroçaria, depois o Porsche 911 de 1963 a Porsche tornou-se numa marca de renome mundial que todos elogiaram e ansiaram.

Também é verdade que ao longo destes anos a Porsche trabalhou com a VW em várias ocasiões, pediu caixas de velocidades, componentes de motores, outras peças e por vezes até mesmo linhas de produção. Uma coisa é certa, foram sempre encontradas em quantidades variáveis peças VW em Porsches, dependendo da necessidade e da ocasião.

Mas a Porsche nunca foi uma empresa com os pés bem assentes na terra, alternando entre períodos extremamente rentável e outros de grandes perdas, imputados aos egos das administrações, parecendo mais inclinados para a tradição do que para a obtenção de lucros, mas conseguindo no entanto permanecer independentes, até há pouco tempo...

Com o lançamento do Cayenne e do sucesso no aumento de receitas significativas revitalizou a Porsche nos sonhos da supremacia mundial, mas pese embora o Cayenne ter sido (novamente) com base em peças da VW/Audi, conseguiu vender muito bem e deixou as suas rivais do segmento SUV de luxo para trás. A Porsche entrou no jogo e apesar de duramente criticada pelos fãs incondicionais, o Cayenne foi um sucesso imediato com imensos clientes a desejarem experimentar a Porsche sem terem passado pelos míticos e intocáveis 911.

Com a Porsche por cima, os seus gestores pensaram que tinha chegado a hora de se darem ao luxo de adquirir a gigante Volkswagen já envolvida com nove outras marcas ao longo dos anos, aumentando a sua participação na VW de 5% para 20% e depois para 30% em Março de 2007.

Em Janeiro de 2009 com uma enorme divida a Porsche detêm já 50,7% da VW, mas não o suficiente para a Porsche assumir o controle de facto, devido a uma antiga lei alemã...

A Porsche em Maio desse mesmo ano, começou a ver como os seus esforços falharam, acumulando a suas dividas a um ritmo alarmante é então nessa altura que surgiu o tema da fusão entre as duas empresas.
Passados 6 meses a VW detêm 49,9% da Porsche, e fica acordado que iriam começar a pagar parte da dívida da Porsche, tornando-a então a décima jóia da coroa da Volkswagen.

Dr. Martin Winterkorn, presidente da Volkswagendizia:
"Como hoje a Audi, a Porsche pode continuar o seu desenvolvimento independente, sob a égide da Volkswagen e preservar sua própria identidade", "A Volkswagen e a Porsche têm excelente know-how à sua disposição e podem usar seus recursos de forma mais eficiente, combinando-as"

Agora oficial o inevitável aconteceu, a Porsche não pode voltar a agir como uma empresa independente e vai ter que contar com as decisões da experiente VW, experiência essa que caracteriza-se pela aquisição de muitas outras empresas que não conseguiram manter-se lucrativa e foram posteriormente transformadas em fabricantes de peças baratas para a VW.

Como todos sabem o primeiro Porsche jamais foi criado em Stuttgart, que importância tem ter Stuttgart mencionado no emblema da Porsche, logo agora que a VW faz carros em qualquer parte do mundo?
Alguém estranhará que possa surgir um Porsche "made in China"? Com certeza que não.

Para além disso, a agitação dentro da VAG já está num reboliço, com a Audi a recusar ser uma marca de segunda categoria. Se a Porsche conseguiu de alguma forma vencer a batalha para manter o controle sobre a produção de pequenas e médias empresas automóveis certamente perdeu na frente SUV, que será um produto exclusivamente da Audi.

Se até agora a Porsche tinha liberdade de escolha, o futuro trará novos carros com o emblema Porsche mas construídos com princípios diferentes, impulsionado pelo desempenho de vendas, quotas de mercado e ainda novamente, a temida rentabilidade.

Isto é só o começo, a Porsche está agora a ser assimilada pelo sistema da rentabilidade, algo que o grupo Volkswagen é muito famosa.
Por muito que nos doa, os valores da Porsche e o logótipo da Porsche serão gradualmente reduzidos mas mais rentável.

O primeiro exemplo?
O pequeno Cayenne está já ai. Um carro que será feito pela Audi e vendido com o emblema da Porsche. Mas haverá mais, brevemente….

[bg2]

não posso concordar com esse texto.

por 2 razões

na vw só a Seat não é lucrativa.

a skoda dá dinheiro

a audi dá RIOS de dinheiro.


quanto à porsche perder na frente SUV, com isso podemos todos bem...

ganhou onde interessa, nos topos e nos desportivos...

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Tópico Aberto originalmente por bg2

... quanto à porsche perder na frente SUV, com isso podemos todos bem...
ganhou onde interessa, nos topos e nos desportivos...

a ver vamos...